domingo, 27 de julho de 2008

Gabriel - The Calamity


chapter: 36th.

Eu não sei contar histórias tristes
por isso sempre digo:
-Sorriso na cara e siga em frente!
Aprendi quase tudo o que eu queria
e vi o que eu não deveria ter visto...
há certas coisas que ferem o coração
de uma tal maneira que nos fará lembrar
pela vida inteira.
Não tenho sido muito cortês
a vida apurou minha sensatez
se esqueceu da delicadeza de sentimentos
e deixou afiado os meus argumentos.


Ouvi dizer, que entre as histórias que o povo conta
existe sempre um pingo de verdade.

e foi assim:
Bem lá no alto do rio Eufrates
as ovelhas e os fiéis cavalos dividiam
os longos campos com as plantaçoes de trigo
Impossível não notar a beleza
do desfiladeiro dos Cecílios
depois que atravessamos as densas
e sombrias florestas da Capadócia.
Não foi como o massacre de Vespasiano
em repressão aos abençoados
mas, naquele dia o céu também ficou vermelho;
vermelho como o sangue de minhas veias.
Naquele dia eu vi o céu e o inferno
dividindo o mesmo espaço
e o primeiro dos anjos caídos
soprava em meus ouvidos:
"-Se é preciso ter fé,
para entender os designios do Criador;
estarei exultante com a calamidade
das intendências da criação."
Eu senti o vento frio atravessar o meu corpo
e os soldados felizes cantavam
marchando para a batalha:

Num bom dia para morrer
o sentido de cada palavra
se faz entender
com o cuidado de nada esquecer
pois, nao teremos outra oportunidade
de demostrar a nossa melhor maneira
de poder agradecer.
Teremos o sol na temperatura certa
no último dia que nos resta.
Um bom dia para morrer
será um dia aparentemente calmo
e por mais improvável que possa ser
tudo pode dar certo
já que o tempo será tão incerto
Nós não deixaremos nada para depois.


Donxel 28.07/08
Gabriel - The Calamity

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