domingo, 16 de agosto de 2009

Ritmo


(Imagem cedida por Maryane Cigarra/tela- O vigia.)

0506 16/08/2009

Ritmo


Esta noite eu vou me sentar ao piano,
e esquecer que antes, é preciso aprender as notas
vou deixar os dedos seguirem o ritmo do coração.
Quem se lembrará dos dias em que eu deixei de viver
se nem eu mesmo quero recordar.
A morte passou sorrindo por aqui
à espera de uma ousadia, da falta de esperança.
Então deixa o sol chegar,
se os meus olhos não se entregarem ao cansaço
eu verei o dia amanhecer...
Pode ser que ainda venham os sonhos
depois de eles se perderem em algum lugar,
sempre voltam pelo mesmo caminho.
Eles vão me levar para um lugar seguro;
onde as minhas perguntas tem as respostas prontas
e é onde as minhas dúvidas se desfazem
As juras de amor não fazem sentido,
quando são uasdas apenas para tentar ganhar tempo,
são como balões coloridos que basta apenas mais um sopro
para que se estourem e voltem a ser apenas vento...
Poupe os meus ouvidos...eu preciso do silêncio,
e mesmo que seja nescessário estar sozinho
eu sei que um dia ainda vou aprender
que não se aprende nada com arrependimentos.
Porque sobra pra mim a parte mais dificil de tudo
e até as coisas mais simples se complicam ...

Donxel 09/08.16p.

Um comentário:

Luzis disse...

Tanto o mais sensível quanto o mais sábio dos seres humanos tem o silêncio como maior instrumento de busca para suas inspirações e suas verdades.Lindo o seu poema, Donxel.

  Me convidaram pra ir pro rancho... - Vamos lá, maior sossego, contato com a natureza, beira do rio, etc. e tal Chegando lá no condomínio: ...